A Escola Estadual
Deputado Djalma Aranha Marinho parabeniza a aluna Maria Betânia de Souza, do 2º ano, “B”, vespertino, do Ensino
Médio, por ter seu texto selecionado pela Comissão Julgadora Municipal para
participar da etapa estadual da 5ª
edição da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo
o Futuro.
Orientada pela Professora Liege Dark S. Macêdo, a
aluna produziu um artigo de opinião abordando a polêmica da vaquejada, no lugar
onde vive.
Caso passe à etapa regional, a aluna, a escola e a
professora serão medalhistas, destacando-se entre os melhores textos produzidos
em todo o Brasil.
Continuamos na torcida, em busca de uma medalha!
ARTIGO DE OPINIÃO SELECIONADO
PARA A ETAPA ESTADUAL, DA ESCOLA ESTADUAL DEPUTADO DJALMA ARANHA MARINHO,
PARTICIPANTE DA 5ª EDIÇÃO DA OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA ESCREVENDO O FUTURO.
Aluna: Maria Betânia de Souza
Aluna: Maria Betânia de Souza
Professora: Liege Dark S. Macêdo
Diretora: Izélia Regina Cazuza de
Oliveira
Valeu,
sim, o boi!
No lugar onde vivo existem muitos esportes. Mas nenhum deles se compara à vaquejada. Esta consiste na ação de vaqueiros que, em seus cavalos, conduzem o boi com o intuito de derrubá-lo na faixa do parque de vaquejada.
Na
realidade, a vaquejada não é reconhecidamente um esporte. É definida como uma
atividade recreativa de competição e que é muito popular no Nordeste brasileiro.
“Valeu boi” é o
bordão mais conhecido da vaquejada.
Recentemente,
o Estado da Paraíba reconheceu a vaquejada como um esporte. A lei estadual
provocou muitos protestos e revoltas por parte das pessoas que lutam pela defesa dos
animais, mas também gerou muitos defensores do esporte em questão.
As pessoas que são
contra a vaquejada afirmam que os bois são maltratados e que muitas vezes têm
seu rabo arrancado e que, ainda, sofrem fraturas na queda, e não raramente morrem. Dizem que é uma
atividade violenta, que o próprio competidor pode se machucar, e até falam que a
intenção do vaqueiro é matar o animal de forma cruel e que é obrigação do
governo preservar
e proteger os animais, e se a atividade tortura animais, sua prática não pode
ser considerada cultura. Que em nome de dinheiro, quem promove o esporte não se
preocupa com o bem-estar dos bovinos.
Já
os que são a favor da vaquejada rebatem dizendo que quem fala mal deste tipo
de competição é porque não tem conhecimento do assunto, pois existem normas que
garantem a segurança dos animais.
Empresas como a ABVAQ (Associação Brasileira de
Vaquejada) têm regulamentos que contêm regras de bem-estar animal,
estabelecendo diretrizes e normas para garantir o atendimento aos princípios do
bem-estar animal. Ou seja, há todo um regulamento técnico para conscientizar os
participantes de que existem regras para proteger os animais, como, por exemplo, ser
proibido o uso de equipamento que seja cortante ou pontiagudo.
No entanto, é bem verdade que a
vaquejada faz parte de nossa cultura e está enraizada no nosso Nordeste.
É
sim um esporte, e bem antigo, mas que sempre vem trazendo novas emoções.
Pode
até ser
considerado um esporte perigoso, contudo, emociona e traz alegria para quem assiste e para quem participa. Para nós, é lazer, é
paixão.
O
lugar onde vivo, o meu Nordeste brasileiro, apesar das muitas polêmicas sobre o assunto, a
vaquejada ainda continua a fortalecer as tradições, a criar ídolos, a garantir a sobrevivência de
muitas famílias e a diversão de outras.
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